terça-feira, 28 de julho de 2009

Engenharia Genética

Outro dia assisti um programa deveras interessante no canal Discovery Channel. Chamava-se "Super-Humanos", e era sobre pessoas com habilidades diferentes, incomuns, especiais. Um dos casos era um homem que conseguia controlar o "termostato" do seu cérebro. Explicando melhor: ele conseguia elevar sua temperatura corporal em ambientes muito frios; assim; não passava frio.
Outro caso era de um outro homem com incríveis habilidades matemáticas (capacidade de cálculos na velocidade da luz), e uma mulher sinestésica dizia-se capaz de enxergar cores e sentir sabores ao ouvir palavras e músicas.
O ponto em que quero chegar é o seguinte: essas pessoas 'especiais' foram estudadas por cientistas, professores, biólogos, químicos, neurologistas e geneticistas. Eles fizeram uma bateria de testes e experimentos em cada um até identificar a parte em seu DNA que os dava essas capacidades e habilidades. Os cientistas, desde então, têm feito experimentos com ratos; modificando seu DNA para eles ficarem com as mesmas habilidades dos "Super-Humanos". Mais tarde, segundo previsões, essas alterações poderão ser feitas com humanos.

Minha opinião é que daqui 50 anos, estaremos vivendo a realidade retradada no livro "Admirável Mundo Novo", na qual cientistas mexem no código genético de cada ser vivo do planeta, pré-determinando assim o seu futuro, suas habilidades, sua personalidade. E ainda, no nosso caso, vão estar banalizando uma coisa que era fantástica e incomum.
Uma coisa é a raça humana evoluir a tal ponto, com ajuda apenas da natureza, outra coisa é os cientistas induzirem essa evolução. Só Deus sabe que consequências isso traria.
E a continuação dessa evolução induzida serial qual? Pessoas sendo criadas e mantidas dormindo em grandes ovos durante toda sua vida, "vivendo" apenas num sonho controlado pelo Estado?

2 comentários:

Unknown disse...

é muito foda...admirável mundo novo
Só acho que o final do post tá muito kubrickiano. Espero que não aconteça como vc prevê

Flavio Barboni disse...

UHUHAUAUAUHUHAUHAUHAUAUHAUHUAH

Realmente, kubrickiano é a palavra. Mas também sigo seu pessimismo.