Chegando ao shopping, as duas foram direto à sua loja preferida: Paraler. Uma papelaria, loja de discos, de livros, revistas e jogos para computador; tudo unificado num só monstro de muitos metros quadrados.
- Eu vou ver as revistas – disse Cacá e indo em direção à parte de revistas. Bruna só deu de ombros e foi até a seção de livros de bolso.
- Até tu, Paraler? Ou melhor, nem tu, Paraler. Nunca vou encontrar o livro pelo qual tanto anseio. – Bruna disse para si mesma.
- Falar sozinha é o primeiro sinal de insanidade, sabe – disse uma voz conhecida, por cima do ombro de Bruna.
Ela sabia muito bem de quem era a voz, mas achou que estava ouvindo vozes. Aliás, não achava; mas se forçou a acreditar, porque encontrar de fato o dono da voz faria uma total bagunça em sua organizada e preparada cabeça.
- Olá, vozes da minha cabeça. Boa noite! Se vossas senhorias fizessem o favor de não me chamar de maluca, sua reles escrava faria o possível para não chamar a atenção de pessoas mentalmente sãs. Câmbio e desligo. – Bruna disse.
- Não, Bruna, as senhoras vossas vozes não querem desligar. Elas ordenam que você se vire 180º e encare seu destino!
Bruna riu por dentro, e fez o que o garoto mandou. Ao ficar cara a cara com o olhos azuis, ela abriu um grande sorriso, sincero. Ele retribuiu o gesto.
2 comentários:
trecho da onde?
aaaa perfeitinho *-*
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