sábado, 28 de novembro de 2009

encontros

Olhei pela janela. Haviam muitos carros em volta.

Dentro dos carros, dos muitos carros, pessoas. Com seus destinos em mente, com sua agenda, programação, horário, responsabilidades, tarefas, e afazeres. E passa mais um carro, com mais uma pessoa. E outro, e outro. São tantas pessoas, e tantas situações diferentes em que elas vão se encontrar daí alguns minutos. Milhares de pessoas moram na mesma cidade que você. Milhares de pessoas vezes milhões de possibilidades de caminhos a seguir, escolas em que estudar, lugares para frequentar. As chances de desencontro são incalculáveis.

As de encontro então, nem se fala. É incrível pensar que, numa cidade tão grande, com infindáveis ruas e lugares e lojas e escolas, eu consiga achar pessoas tão certas. Não só amigos certos, mas conhecidos certos, com sorrisos e olhares reconfortantes. É engraçado como não paramos nunca pra pensar nisso.

E mais engraçado ainda é quando não nos damos conta de que a pessoa é a pessoa certa - e precisamos dar um giro de 360º pra perceber que tudo o que você queria estava na sua frente o tempo todo. Ou, no meu caso, na sala ao lado.

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