quarta-feira, 18 de novembro de 2009

o brilho nos olhos

Nenhuma tarde, noite, dia, madrugada ou lusco-fusco eram mais em vão. Todos os seus dias agoram tinham um propósito, um significado e um hino. Todas os seus minutos eram iluminadas por música, todas as suas ações eram preenchidas por graça, todas as suas palavras eram coloridas por melodia.

A mudança no seu humor, espírito e sorriso estavam bem aparentes. Estava mais doce, mais suportável, até mais bem-humorada. O sorriso agora sorria, acompanhado pelos olhos e pelo coração. Mas os olhos...

Novamente, aquele brilho nos olhos, que raras vezes fora conquistado. Ele caracteriza muita coisa. Ela estava feliz de novo. Mas uma felicidade não concreta - dotada de explicações. Algo que ela simplesmente sentia. A felicidade a que me refiro é o impulso que te leva a cantar de repente uma música bonita, o reflexo de sorrir a qualquer movimento, a vontade de gritar a todos pulmões sem nenhum motivo aparente.

E ela estava ali, vivendo, com seus olhos brilhando, com seu peito estufado, mas principalmente, com o coração preenchido.

2 comentários:

bruckz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
vmbsf disse...

E, além de feliz, tem estado serena como nunca a tinha visto antes.
E sem gastrite!