terça-feira, 10 de agosto de 2010

...impressões

Bom, pros primeiros posts, decidi fazer uma lista de sensações, percepções e impressões sobre os lugares em que estive. Tentarei ser o mais fiel possível. Começarei com Londres, depois seguirei com Oxford, e por fim Swanage.

Londres
Fui duas vezes à Londres, e nessas duas vezes senti basicamente as mesmas coisas. Londres é uma cidade incrível, uma mistura do mundo velho com o que há de mais novo e tecnológico, tomemos como exemplo o Buckingham Palace em contraste com a Prefeitura. Muitos prédios antigos, construções restauradas; a arquitetura de lá é fantástica.
Londres é uma miscigenação de vários elementos muito distintos. Dei o exemplo da arquitetura - lá contém construções tanto antigas quanto bem recentes -, mas a miscigenação não se limita a isso. Lá há muitas culturas diferentes, ouvi muitas línguas, vi muitos rostos, muitos costumes, roupas diferentes, cabelos, comportamentos... Vi muçulmanos, indianos, espanhóis, turcos, marroquinos, muitos japoneses e por aí vai. E é tudo tão misturado, tudo em (aparente) harmonia. As pessoas andam na rua tão preocupadas com seu destino que não têm tempo de olhar pro lado e reparar que tem alguém de outro país ali.
Eu poderia fazer a comparação de Londres com São Paulo para exemplificar como o centro da cidade é, mas seria muito errado... Eu posso estar falando besteira porque adorei Londres, posso estar sendo cega, mas Londres é bonita. As ruas são bonitas, os prédios, as lojas, os cartazes. O trânsito londrino, isso sim, pode ser comparado ao paulistano (para atravessar Londres, é preciso de 2h30min). É uma cidade urbana que exala cultura e história por todos os cantos; seja por seus monumentos; seja por seus museus; seja por seus palácios.
Do que eu mais gostei em Londres? Difícil escolher. Acho que, de uma forma revoltada ou não, me senti mais em casa lá do que me sinto aqui em Ribeirão. Não que Ribeirão seja ruim. Mas Londres tem um quê de modernidade, cultura, liberdade, novos horizontes que eu simplesmente não consigo encontrar aqui. Sem falar que andando a pé lá eu me senti a pessoa mais livre e poderosa do mundo. É idiotice, mas eu fiquei inspirada a ser maior. A pensar grande, a ser diferente, a não ter vergonha de mim, a não ligar pra o que os outros pensam (sejam esses outros as pessoas da minha escola, que me conhecem, ou pessoas que me veem uma vez na vida e dão aquela medida no meu visual). Afinal, o mundo é maior do que Ribeirão Preto, que tem 600mil habitantes mas tem alma e aparência de cidade de 50 mil. De novo, eu até gosto daqui, mas não vou ficar aqui minha vida inteira, não.
Voltei, criei coragem pra fazer o corte de cabelo que eu queria desde fevereiro e lancei uma piscadela de olho praqueles que olharam com desprezo.

Um comentário:

vmbsf disse...

Então nunca se esqueça de que você tem todo o potencial necessário para alçar seus vôos, por conta própria,dentro de poucos anos.Pelo caminho do estudo, tenho certeza de que conseguirá porque está no sangue!